Ponte de São Lourenço do Turvo é liberada

Na próxima semana, metade da pista receberá construção em concreto armado, enquanto outra ficará liberada para passagem de veículos

A ponte de acesso ao distrito de São Lourenço do Turvo, na vicinal ‘Dr. Laerte José Tarallo Mendes’, foi liberada na tarde desta terça-feira (13) para o tráfego de veículos por determinação do prefeito Edinardo Esquetini. A partir da próxima semana, a obra será finalizada, sendo que em um lado será feita a construção da pista em concreto armado, enquanto no outro continuará com a liberação do trânsito e, depois de aproximadamente 15 dias, a empresa realiza o processo inverso para finalização de toda obra. Os serviços estão sendo realizados sob responsabilidade da Guerra Construção & Infraestrutura Urbana.

Carlos Hasselaar, secretário de Obras, explica que a passagem de veículos será liberada para facilitar e não prejudicar os moradores de São Lourenço do Turvo que utilizam diariamente este trecho. “Sabemos que o pessoal do Turvo estava pedindo urgência para esta liberação e, agora, já é realidade. Porém, precisamos, a partir da semana que vem, deixar aberta para que os veículos trafeguem apenas na metade da pista porque vamos começar os serviços em concreto armado na outra metade. Quando secar a primeira etapa da concretagem, liberamos a parte finalizada e interditamos a outra metade para finalização completa da ponte. Então, aproveitamos para agradecer todo empenho do prefeito Esquetini que conseguiu a liberação da verba do governo federal”, relata.

O prefeito Edinardo Esquetini destaca a importância desta conquista para o distrito de São Lourenço do Turvo. “Estamos muito felizes com esta liberação porque era um desejo antigo e recorrente tanto da nossa administração quanto do pessoal do Turvo. Entendemos que esta obra era urgente e os moradores pediam pressa para finalizar, mas infelizmente nem tudo acontece no tempo que desejamos, mas enfim, a obra está em fase final. Não posso deixar de gradecer o governo federal que liberou esta verba para concretização da ponte de acesso ao distrito, além do Hasselaar e de todos que direta ou indiretamente participaram da efetivação da obra”, salienta.

Processo de recuperação da obra

Vale lembrar que a estrutura foi danificada após o período de chuvas que ocorreram na cidade há aproximadamente 3 anos. Depois do incidente teve parte de sua estrutura improvisada com madeira de eucalipto. Então, na ocasião, viu-se a oportunidade de recuperar a ponte já que a Prefeitura de Matão tinha a verba disponível, só que era necessário realizar todo o procedimento para liberação destas verbas, assim como realizar a burocracia e a contratação. Na primeira semana de junho deste ano, a empresa responsável já estava com as máquinas preparando o local para construção dos gabiões de sustentação e, em seguida, seria construída a pista em concreto armado. Porém, alguns problemas burocráticos impediram a continuidade desta obra.

Para que fosse possível a retomada desta obra foi preciso aguardar a liberação da Defesa Civil Federal depois de analisados os documentos que foram encaminhados tanto pela prefeitura quanto pela empresa responsável por executar a obra. Em seguida, o prefeito Edinardo Esquetini assinou a ordem de serviço autorizando o início dos trabalhos de reconstrução da cabeceira da ponte do Turvo que foram realizados por meio de verbas federais no valor de R$861.122,85. Estes recursos foram destinados para a ponte de São Lourenço do Turvo e para parte da ponte do Jardim São José. Nesta primeira fase foram feitos apenas os serviços na ponte do Turvo. E, para solicitar agilidade na liberação da ordem de serviço que foi assinada, o prefeito Edinardo Esquetini precisou ir a Brasília na primeira semana do mês de outubro para que a assinatura fosse autorizada.

Segundo Esquetini, o Executivo precisou realizar um trabalho árduo para concretização das verbas do governo federal para retomada das obras na ponte de São Lourenço do Turvo e do São José. “Nós tínhamos uma expectativa muito grande, foi uma luta para acertarmos todas as planilhas e toda burocracia exigidas para que se fizesse um convênio. Em nossa visita a Brasília, conseguimos adiantar em 95% das problemáticas, resolvendo estas questões. Então, quando retornei a Matão, montamos um mutirão dentro da Prefeitura para entregar toda documentação restante e necessária no final daquela tarde. Por fim, quando finalizamos os serviços solicitados ao Executivo, eu liguei em Brasília para o Daniel e a Rosilene que me disseram estar tudo planilhado e resolvido para que a empresa continuasse a obra”, conclui.

AIP