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Homem que arrastou cachorro em carro em Jaguaré está preso

Manoel Batista dos Santos Júnior confessou o crime à polícia e tentou justificar a ação dizendo que o animal parecia estar doente e que por isso devia sacrificá-lo

  • Redação
  • 17:39
  • Quinta-feira, 15 de outubro de 2020
Fala Matão - Redação

O homem de 32 anos, identificado como Manoel Batista dos Santos Júnior, suspeito de matar um cachorro após arrastá-lo de carro por ruas do município de Jaguaré, confessou o crime e disse à polícia que achou o animal doente e queria sacrificá-lo.

O crime aconteceu na noite desta segunda-feira (12) e foi flagrado por câmeras de segurança. Nesta terça (13), o homem foi preso e autuado em flagrante por maus-tratos aos animais.

Nas imagens que mostram a ação, é possível ver o carro dele passando em alta velocidade com o animal amarrado por uma corda na parte traseira. Depois, ele corta a corda e abandona o corpo do cachorro no chão.

Após ser detido e encaminhado para a Delegacia Regional de São Mateus, município vizinho a Jaguaré, ele prestou depoimento e foi encaminhado para o presídio da cidade.

"Ele mora em São Mateus. Contou que estava em Jaguaré desde sábado na casa de amigos. Ontem, por volta das 20h, ele saiu de casa, viu o cachorro na frente do carro dele, e, segundo ele, o cachorro estava aparentemente doente, com fome, agonizando. Diante dessa situação, ele achou que seria interessante sacrificá-lo. Ele pegou uma corda, um varal que tinha no carro, pegou o cachorro, amarrou no para-choque e o arrastou”, explicou o titular da delegacia de São Mateus, Leonardo Malacarne.

O delegado disse que não acredita nessa versão e explicou que, mesmo que ela seja verdadeira, não justifica o crime.

População lamenta morte de animal

A empresária Claudia Rodrigues foi a primeira pessoa a ver os vídeos que mostram o crime. "Fiquei horrorizada na hora. Falei 'Meu Deus do céu, o que é isso? Isso não pode estar acontecendo'. Fiquei paralisada na hora", disse.

O comerciante Daniel Fernando de Oliveira mora na rua onde o cachorro foi deixado morto. Ele tem uma loja na região e costumava deixa alimento e água para o animal.

"Ele sempre passava em frente à loja. Ali tem pote de ração, em Jaguaré o pessoal faz muito isso para animais de rua. Eles se alimentam ali. Esse, em especial, passava quase todo dia. E acontece uma fatalidade dessa, revolta todo mundo", lamentou.

A presidente da ONG de Proteção a Cães de Jaguaré, Suely Izabel Dalvi, espera que o suspeito seja devidamente punido pela crueldade. "Não sei como um ser humano tem a capacidade de fazer isso com um animal inocente. Ficamos todos revoltados e só esperamos que ele pague pelo crime que ele cometeu", disse.

Nova legislação

O presidente Jair Bolsonaro sancionou no dia 29 de setembro a lei que estabelece pena de dois a cinco anos de reclusão para quem praticar atos de abuso, maus-tratos ou violência contra cães e gatos.

O texto também prevê multa e proibição da guarda para quem praticar os atos contra esses animais.

A alteração foi feita na Lei de Crimes Ambientais. A legislação previa pena menor, de três meses a um ano de detenção, para quem pratica os atos contra animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.

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