Esquetini afirma que entrará com processo por danos morais por ato de total irresponsabilidade e de cunho pessoal
O prazo para responder os questionamentos feitos pela Comissão Processante (CP) sobre o pedido de investigação protocolado pelo ex-vereador cassado por caixa 2 e compra de votos Alexandre De Cinque termina nesta quinta-feira (27). O prazo é de dez dias contabilizados a partir do momento que o prefeito recebe a notificação da Comissão Processante.
Entre os pedidos de explicações sobre supostas irregularidades estão: nomeação de cargos comissionadas com apresentação de diplomas falsos, contratação de show musical, coleta de lixo, fornecimento de merenda, terceirização da frota de veículos e falta de medicamentos e serviços de saúde.
A Comissão Processante é formada pela vereadora Sônia Moura (presidente), dr. Luiz Cerqueira (relator) e Agnaldo Navarro (membro). Segundo a vereadora Sônia Moura a comissão realizou uma reunião com o Ministério Público para expor a situação e para pedir orientação. A vereadora presidente da comissão diz que as denúncias recebidas pela Câmara Municipal foram enviadas para o Tribunal de Contas para que fiquem cientes do que está acontecendo na cidade.
Prefeito diz que está a disposição para qualquer esclarecimento
O prefeito de Matão Edinardo Esquetini disse que o pedido não tem fundamento e legalidade.
"O documento partiu do ex-vereador Alexandre De Cinque, que foi afastado recentemente da Câmara Municipal por consequência de duas condenações na justiça por crimes eleitorais. Entendemos que esse fato é exclusivamente pessoal, por conta de sua segunda condenação divulgada recentemente. Espero que a Câmara de Matão tenha bom senso e que não se deixe enganar por este ato de total irresponsabilidade e de cunho pessoal", afirmou o prefeito.
O prefeito também declarou ter solicitado aos vereadores que aprovassem a Comissão Processante, pois o documento não tem nexo e nem legalidade e não existe nada que pese na administração.
"Entendemos que por não ter fundamentos este ato, entraremos com os advogados com processo por danos morais, até porque estamos tranquilos em relação a este pedido e principalmente de quem vem", afirmou.
Comissão
A Comissão Processante tem até 90 dias para concluir o relatório e recomendar o arquivamento ou a cassação do prefeito.