Sexta-feira, 14 de julho de 2023
Fala Matão

Mãe acusa avó de sequestrar filho; avó alega que criança de 8 anos usa drogas e sofre violência física

Análise de câmeras de vigilância revela que avó levou a criança de 8 anos sem autorização para a cidade de Altônia-PR. À equipe do Fala Matão, a avó disse que levou a criança para protegê-la. O que a criança e a avó disseram e o que os documentos revelam é chocante.

  • Redação
  • 11:34
  • Quinta-feira, 13 de julho de 2023
Fala Matão - Redação

Segundo consta em boletim de ocorrência, na noite de terça-feira (11), a Polícia Militar compareceu ao Jardim Paraíso, em Matão/SP, em resposta a um caso de desaparecimento de uma criança de 8 anos, no período da tarde. Os policiais ouviram a mãe da criança, que relatou o sumiço e as tentativas infrutíferas de encontrá-la. A análise das imagens de câmeras de vigilância na região foi crucial para entender o caso. As imagens confirmaram que a avó materna da criança a levou sem permissão, colocando-a em seu veículo, um Fiat Pálio Weekend, e a levou para o Paraná, onde atualmente reside. A mãe da criança e os demais familiares foram orientados a registrarem o boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia.

Versão da avó e da criança para o Portal Fala Matão 

Após o ocorrido, a avó entrou em contato com a equipe de reportagem do Portal Fala Matão, buscando espaço para apresentar sua versão dos fatos. Ela afirmou: "Ele estava envolvido em coisas erradas, a mãe não tem condições de cuidar dele. Não estou mentindo, agi para protegê-lo. Ela tem outros dois filhos e nenhum está com ela. Uma vez, eu o acolhi, inclusive com Guarda Provisória expedido pela Justiça de Altônia-PR. Depois de um tempo o devolvi à mãe acreditando que ela estaria melhor, mas ela continua envolvida nessas coisas perto da criança."

Documentos enviados à reportagem do Fala Matão comprovam que a avó já teve a guarda provisória da criança em 2018. Mas diante da situação, por ter devolvido o neto para os pais, foi suspensa a guarda provisória adquirida pela avó. Documentos também comprovam registros de abandono da criança desde o primeiro ano de vida. 

Em dado momento da conversa com a avó, ela pergunta para a criança: O que você usava junto com sua mãe? A criança responde: Eu cheirava pó e fumaça maconha. Em outra situação a avó pede para a criança relatar sobre o ocorrido em uma situação onde teve que pular o portão de sua casa, então, a criança responde: ''eu esqueci a chave que estava no meu bolso e minha mãe mandou eu pular o portão, aí quando entrei na cozinha ela me pegou pelo pescoço e me enforcou, aí eu desmaiei e acordei na cama. Um terceiro fato relatado pela avó, foi que sua filha, mãe da criança, teria enfiado o rosto no menino na vaso sanitário. Outras situações foram relatadas pela avó à reportagem, inclusive com imagens, mas diante da gravidade da situação não será possível ser revelado. 

A avó ainda relata que já acionou o Conselho Tutelar da cidade onde mora atualmente, em Altônia-PR, e já procurou a delegacia para expor a situação. Na tarde desta quinta-feira (13), a avó e a criança se reuniram com sua advogada para ver o que pode ser feito diante do ocorrido e verificar a possibilidade de pedir novamente a guarda provisória ou definitiva da criança. À advogada, a criança teria confirmado a história da avó e teria dito que quando crescer quer ser Policial para prender todas as mães que enfiarem a cabeça de seus filhos no vaso sanitário. 

Como até o momento não existe uma nova decisão favorável para a avó ter a guarda provisória da criança (a advogada entrou com novo pedido), pode acontecer da avó sofrer um mandado de busca e ter que devolver a criança antes que saia o resultado que está sendo solicitado pela sua advogada.

A veracidade de todos os relatos devem ser averiguados pela Justiça. 

Proteção

Nenhum nome será revelado para a proteção da crinaça. A partir do momento que se revela o nome de um dos envolvidos, é possível a identificação da criança, o que seria ainda mais prejudicial. A identificação dos envolvidos será mantido em sigilo pela reportagem, pois os orgãos competentes já estão envolvidos no caso para investigar a veracidade das informações e decidir judicialmente o que será melhor para a criança. 

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