Quinta-feira, 27 de março de 2025
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Botão do Pânico do app SP Mulher Segura já acionou a polícia em 909 ocorrências em um ano

Aplicativo facilita o socorro a vítimas de violência doméstica, permitindo acionamento imediato da PM e registro de boletins de ocorrência online. Veja como baixar o app.

  • Redação
  • 17:27
  • Terça-feira, 25 de março de 2025
Fala Matão - Redação
Uma das principais ferramentas do aplicativo é o Botão do Pânico, disponível para mulheres que têm medidas protetivas contra seus agressores - Foto: divulgação

A polícia de São Paulo atendeu em um ano 909 ocorrências via Botão do Pânico do app SP Mulher Segura, lançado no 8 de março, Dia da Mulher, do ano passado e que unifica serviços de proteção a mulheres vítimas de violência doméstica. O aplicativo, disponível para os sistemas iOS e Android, reúne as principais funcionalidades para facilitar o registro de ocorrências e o acionamento da Polícia Militar em um único lugar e já foi baixado por mais de 7,4 mil mulheres.

Uma das principais ferramentas do aplicativo é o Botão do Pânico, disponível para mulheres que têm medidas protetivas contra seus agressores. Ao ser importunada, ameaçada ou se sentir insegura, a vítima pode, com um toque na tela do celular, acionar a Polícia Militar, que garante atendimento imediato à ocorrência e contato com a mulher.

Antes do lançamento do app SP Mulher Segura, a vítima de violência precisava preencher um formulário com todas as informações, inclusive com o número de processo, para ter acesso ao serviço SOS Mulher. Na prática, era um processo mais lento e que, por isso, representava um risco à vítima.

No app SP Mulher Segura, o cadastro é feito a partir do login nacional gov.br, que unifica diversos outros serviços dos cidadãos e cidadãs. Automaticamente, a plataforma importa os dados, identifica se a vítima já possui medida protetiva e então disponibiliza o botão do pânico para acionamento do socorro em caso de necessidade.

App SP Mulher Segura cruza dados de tornozeleiras eletrônicas e permite registro de B.O

O aplicativo ainda permite um cruzamento com o sistema de vigilância por tornozeleira eletrônica. Neste caso, o aplicativo tem a possibilidade de cruzar os dados da localização da vítima com a movimentação do suspeito. Se a mulher assim desejar, o sistema permite que a Secretaria da Segurança Pública receba esse cruzamento de dados e, em caso de aproximação, o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) envia uma viatura até o local onde a vítima está.

A plataforma também permite que a mulher faça o boletim de ocorrência virtual, sem a necessidade de ir até uma delegacia física. Em um ano, foram feitos 809 boletins pelo aplicativo, segundo levantamento da Agência SP. Assim que o serviço é ativado, o pedido é encaminhado automaticamente para a Delegacia da Defesa da Mulher, que valida o boletim e fornece as informações necessárias à vítima, dando continuidade ao atendimento.

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