A ferida aberta de Matão: uma cidade sufocada pelo lixo e pela falta de um plano

Falta urgência em educação, pontos de descarte regulares, fiscalização, punição e coleta estratégica para combater o descarte irregular diário.

Em uma rua de terra, paralela à Avenida Francisco Mastropietro, próximo ao túnel da Liberdade (acesso às Chácaras), o problema é antigo, visível e ignorado: o descarte irregular de lixo e entulho segue transformando o local em um verdadeiro lixão a céu aberto. A cena é de abandono e retrata um cenário que se repete por toda a cidade. Veja o vídeo logo abaixo.

Recentemente, uma área foi adquirida pela Prefeitura na Rodovia Carlos Fernando Malzoni, sentido Motuca, para receber resíduos da administração e, futuramente, abrigar os descartes hoje acumulados no lixão formado no Jardim Paraíso. Uma iniciativa válida, mas insuficiente.

A nova área não vai resolver o principal problema: os pequenos descartes irregulares, que ocorrem diariamente em dezenas de pontos espalhados pelos bairros. Para isso, é necessário muito mais do que um novo terreno. É preciso um plano.

Falta tudo:
• Falta educação.
• Falta consciência coletiva.
• Falta fiscalização.
• Faltam fiscais.
• Faltam câmeras de monitoramento.
• Falta aplicação de multas.
• Falta vontade política.
• Falta planejamento.
• Faltam campanhas educativas permanentes.
• Faltam pontos estratégicos de coleta nos bairros.
• E, principalmente, falta uma programação regular de recolhimento de entulhos, passando de forma organizada por todas as regiões da cidade.

Enquanto isso não acontecer, Matão continuará sendo cenário de sujeira, abandono e negligência.

Veja o vídeo: