Imagens das agressões circularam em todo o país e causaram revolta. Justiça decretou a prisão após a conclusão das investigações e da coleta de depoimentos por parte do delegado Dr. Fábio Sombra.
A mulher de 22 anos, investigada por agredir as próprias filhas de 2 e 5 anos, foi presa na tarde deste sábado (4), por volta das 17h40, em Matão. As imagens das agressões, que circularam nas redes sociais no mês de setembro, mostraram a mãe jogando um capacete, puxando os cabelos e dando tapas em uma das filhas, no momento em que a buscava com uma babá, o que causou grande comoção em Matão.
A prisão foi resultado de diligências conduzidas pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Matão, sob responsabilidade do delegado Dr. Fábio Sombra. A Justiça havia decretado a prisão após a conclusão de parte das investigações e da coleta de depoimentos.
De acordo com informações do boletim de ocorrência, a mulher foi localizada por policiais militares no Jardim Primavera, na Avenida Vicente João bernardi, quando chegava em casa com uma motocicleta. Os cabos Araújo e Felipe Miranda fizeram a abordagem e informaram sobre o mandado de prisão.
Durante a elaboração do boletim de ocorrência no plantão policial, a mulher mordeu e arranhou os próprios braços, quebrou azulejos da cela e tentou se cortar com os pedaços, sendo contida pelos policiais. Após os procedimentos, foi encaminhada à Cadeia Pública Feminina de São Carlos, onde permanece à disposição da Justiça.
Fonte: Boletim de Ocorrência
Relembre a entrevista com o delegado Fábio Sombra sobre a investigação
O episódio ocorreu no dia 13 de setembro, no bairro Jardim Primavera, em Matão. As imagens mostraram a mulher arremessando um capacete contra uma das filhas, que caiu ao chão. Mesmo assim, a mãe continuou as agressões com puxões de cabelo, na frente da outra filha e de populares que tentaram intervir.
As crianças foram resgatadas pelo Conselho Tutelar e encaminhadas para um abrigo seguro em outro município, onde recebem acompanhamento psicológico.
A agressora se apresentou na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) na segunda-feira, 17 de setembro. Ela chegou acompanhada por um advogado e, em depoimento, afirmou não se recordar do episódio, justificando estar sob efeito de medicamentos controlados.
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