Mulher de 22 anos segue presa após audiência de custódia; defesa alega que prisão foi influenciada pela repercussão do caso.
A Justiça manteve, após audiência de custódia realizada no domingo (5), a prisão preventiva da mulher de 22 anos flagrada agredindo as duas filhas, de 2 e 5 anos, em Matão. O mandado foi expedido a pedido do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), que reforçou a grande repercussão que o caso teve.
O advogado de defesa informou que vai entrar com pedido de habeas corpus.
A mulher foi detida pela Polícia Militar no sábado (4), quando chegava em casa, no Jardim Primavera.
Relembre o caso
As agressões ocorreram em 13 de setembro, no bairro Jardim Primavera, e foram registradas por câmeras de segurança. Nas imagens, a mulher aparece arremessando um capacete contra uma das filhas, que cai ao chão, além de desferir chutes e puxões de cabelo, na frente da outra criança e de testemunhas que tentaram impedir as agressões.
Após o episódio, as meninas foram resgatadas pelo Conselho Tutelar e levadas para um abrigo seguro em outro município. Atualmente, estão sob custódia de familiares, com medida protetiva que impede a mãe de se aproximar delas.
No dia 17 de setembro, a mulher se apresentou à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) acompanhada por um advogado. Em depoimento, afirmou não se lembrar do ocorrido, alegando estar sob efeito de medicamentos controlados. Segundo a defesa, ela faz tratamento psiquiátrico e toma três remédios.
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