Padre Edson Mauricio foi detido por Embriaguez ao Volante em São Carlos

Em 2015 e 2016 ele foi detido por embriaguez ao volante e teria passado por um tratamento de alcoolismo. Em fevereiro de 2018 o mesmo padre teve envolvimento no boletim de ocorrência onde um policial morreu baleado em Matão

Padre Edson Maurício, de 40 anos, atualmente afastado de suas funções na igreja católica, foi detido pela Polícia Militar na noite desta quarta-feira (02), na avenida Liberdade, no jardim Santa Paula, em São Carlos.
Policiais Militares estavam realizando abordagens na região do Kartódromo, quando um VW Gol, na cor cinza, com placas de Matão, tentou evadir-se da fiscalização, mas foi abordado.

Como o padre apresentava sinais de embriaguez foi submetido ao teste de bafômetro, atestando a embriaguez em 1,17 mg/l, sendo 24 vezes mais do que o mínimo permitido para dirigir, que é 0,04 miligramas de álcool por litro de ar alveolar. Padre Edson foi encaminhado ao plantão policial, sendo autuado em flagrante por Embriaguez ao Volante. O delegado de plantão estipulou fiança de 5 mil reais, como não foi pago o valor o detido foi encaminhado preso ao Centro de Triagem de São Carlos onde aguardou audiência de custódia nesta quinta-feira (3), conseguindo a liberdade provisória. 

O padre Edson Mauricio está afastado de suas atividades como pároco desde o envolvimento na ocorrência policial, no dia 19 de fevereiro de 2018, que resultou na morte de um policial, por disparos de arma de fogo dentro da sua casa no Residencial Olívio Benassi em Matão. 

Relembre o caso

Um sargento de 43 anos da Força Tática da Polícia Militar de Araraquara (SP) morreu na noite de segunda-feira (19) após ser baleado com dois tiros no peito em Matão. 

Segundo o delegado Marlos Marcuzzo, o padre da Paróquia Santo Expedito era extorquido por criminosos há cerca de um mês. Com medo, ele foi para a casa de um amigo em Araraquara, onde também recebeu ligações dos suspeitos.O padre então ligou para um amigo, que entrou em contato com o sargento da Força Tática Paulo Sérgio de Arruda. Mesmo de folga, ele e outros três policiais foram com padre até a casa dele em Matão no bairro Residencial Olivio Benassi.

Lá, os criminosos ligaram novamente e marcaram de ir ao local. Quando chegaram, notaram a movimentação de carros e já entraram armados. Houve troca de tiros e Arruda foi atingido duas vezes no peito.

O sargento chegou a ser socorrido pelos outros policiais, mas não resistiu aos ferimentos. Os suspeitos de cometerem o crime fugiram. O padre não se feriu.